quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Há duas opções: Ir engolindo tudo, ou se engasgar depois.

Eu sou do tipo de pessoa que se estressa com tudo e fica com raiva de todos. E com o tempo eu aprendi a engolir tudo, a suportar tudo de boca fechada, da minha maneira. Eu bato o pé,  ando pela casa, reviro a cama, me descabelo mas aguento tudo sem falar coisas que podem trazer brigas entre familiares/ amigos/ namorado/ paixonite.  Se cada vez que eu me estressar com alguma coisa na pessoa ou em sua atitude e começar a ser ignorante, vou acabar vivendo em guerra. E eu aprendi a ficar em silêncio para manter a paz entre meus relacionamentos com as pessoas, mesmo as vezes tendo de suportar a guerra dentro de mim; Mas aí é entre eu e eu, posso quebrar tudo e depois me acerto, sem magoas; Já com as pessoas... Dificilmente há um verdadeiro conselhamento e quando há...  A cada discussão, briga ou desentendimento já é um motivo de fazer uma tempestade. Ou seja, quanto mais brigas acontecerem mais virão e mais normal vai se tornando e aos poucos... Tudo vira uma guerra. Até que ocorre de um ou outro desistir. E quando um desiste totalmente, há o arrependimento do outro de "eu poderia ter aguentado isso e aquilo, ter evitado briga" e etc. Só que a real é: Só lamento, porque agora é tarde demais; Que tivesse aberto os olhos antes.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobrenome - Família.

Amo meu primeiro sobrenome, pelo simples fato: Além de ele ser mais bonitinho comparando o outro, e de ser da parte da minha mãe que é neutra, quieta, na dela, honeste e praticamente santa [Só não é santa por que tem eu e meus dois irmãos].
Agora meu outro sobrenome, d-e-t-e-s-t-o; A família é gigantesca, tão grande que mal conheço todos os meus tios, primos e blablablá... E de toda família, são exatas 2 pessoas que eu gosto; tirando o meu pai. 
Nunca vi uma família tão mas tão falsa e que julga g-e-r-a-l.
Porque você odeia tanto eles? Não chega a ser ódio; é mais por vingança.
Eu já fui lésbica por ser carinhosa com minha prima; Já fui puta porque não namorei e por não frequento a igreja; Já fui bêbada, drogada, sem noção, puta, vagabunda por não ir na igreja e ter saído de madrugada. E agora sou tudo isso junto e misturado e junto com o "mal companhia" porque nas madrugadas que eu saia, minha prima ia junto.  Ah, todos os finais de semana que saímos, dois dias bebemos e somente um bebemos a ponto de cair e etc..
E eu não posso mais andar com minha prima porque eu sou um mal caminho, eu não vou a igreja.
Posso estar sendo muito mal por querer formar meu futuro para esfregar na cara deles do que ser por mim mesma; Mas farei sim por mim.
Meus sonhos? Nunca tive tão fixa neles para conquista-los.
[•] Eu quero casar virgem. 
E se for necessário depois dos 18 anos se eu for virgem ainda, quero fazer a cada mês exames comprovando que ainda sou virgem [Gasta muito dinheiro né? O que a gente não faz por uma família fofoqueira]; Um dia antes da minha lua de mel, também farei exame. E nem que seja necessário eu enviar para cada parente por parte de pai, eu envio por sedex, avião, pombo correio, e-mail, seja o que for.
[•] Quero me formar em psicologia ou então direito. Se eu me formar em psicologia eu quero ser a primeira a cuidar dessa família DOENTE MENTAL. Ou caso eu me formar direito, ah... Garanto mas garanto mesmo que algum filho da mãe dessa família vai vir correr atrás de uma advogada, e vão encontrar quem?  A VAGABUNDA AQUI.
[•] Me casar com uma pessoa "legal". Quero encontrar [Na real, já encontrei, só falta dar certo e o tempo permanece-lo] alguém que não beba, que não queira tirar minha virgindade antes do casamento, que não saía muito tarde, que seja fiel e etc.

EU VOU ESFREGAR CADA CONQUISTA MINHA NA CARA DE VOCÊS DA FAMÍLIA VIU? OTÁRIOS. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Te odeio mas me beija.

Odeio esse teu cheiro forte de cigarro que fica impregnado em suas roupas, mas adoro quando aproximo do seu casaco e está lá seu cheiro, o perfume forte e bom misturado com o cheiro maldoso do cigarro que me faz tossir igual uma cadela velha. Odeio esse tom que você usa quando quer dominar, você sabe muito bem que sou uma garota que sempre quer estar por cima mostrando força, então odeio quando você acha que pode me dominar, que pode mandar em mim, odeio ainda mais em saber que é verdade. Odeio estar escrevendo e ao mesmo tempo lendo  e imaginando o final escrito "odeio te amar" mas eu odeio ainda mais esse sentimento em dúvida, que não faço ideia se é uma paixãozinha ou um desejão. Odeio quando te envio um sms e você demora a responder, odeio ainda mais quando você não me responde fazendo eu ficar na duvida se você leu e se tem créditos a responder. A real é que te odeio, odeio esse desejo que eu sinto por ti, essa tentação louca de sempre querer estar ao teu lado, não quero fazer você se enjoar de mim mas também não quero que você se aproxime de outras. 
Odeio saber que você pode ter todas as garotas aos teus pés se quiser, e eu me bobeando imaginando que algum dia será exclusivo a mim. Será que sou capaz?
Talvez eu não te de o que você quer [sexo/] mas talvez eu te de algo melhor [amor/]. E você sabe, mulheres não fazem sexo, fazem amor; ou seja ao mesmo tempo que lhe amo, posso te agradar.
Odeio você garoto!
Deixe eu voltar a estudar o tanto que eu estudava antes.
Quero parar de pensar em ti, coisa insuportável.
Eu aqui tão bela criando pensamentos tão inúteis enquanto você pode estar sentado em um banco da praça com uma outra qualquer sentada em seu colo, mas se caso assim por acaso você esteja dentro do seu quarto fazendo suas pichações e pensando em mim?
Ah, eu quero um dia sair por aí junto contigo e pichar pela cidade o nosso amor.
O nosso amor que está em andamento com esse odio que eu sinto por ti.
Te quero, te desejo, mas só pra mim.
És capaz largar tudo por mim?
sou capaz de fazer você largar tudo por mim?
Somos capaz de construir tudo juntos?
Só diga que me odeia e me de aquele beijo e fale "Eu estava falando sério, namore comigo" e pronto, me convence que é real e me faça responder as mais belas palavras [sim, quero/] e me faça sorrir em vez de rir achando é uma brincadeira boba. Vem bobo, vem logo porque meu odio por ti é enorme, te odeio!

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Não tristeza, sim infelicidade.

Tão rápido veio assim a felicidade
e foi-se assim.
Vejo semelhanças em pessoas.
Ela me acordou, me tirou da cama e me fez tomar o banho de felicidade,
sorri e conversei com o vento o tamanho de minha felicidade.
Vi diante do espelho um rosto bonito
era o meu rosto, o rosto de uma mulher feliz.
Quando se ta feliz, a expressão é melhor;
se parece mais bela
e eu estava mais bela e mais feliz.
Não havia motivos,
mas eu estava
e isso eu não ia questionar.
Mas assim do nada que ela veio, ela se foi.
Não veio tristeza
mas a felicidade não ficou.
Olhei pro teto, segurei as lágrimas.
Lágrimas secas
mas úmidas.
Não senti tristeza mas talvez infelicidade. 
De volta ao normal,
não me surpreendi com a felicidade em minha porta
e nem quando me deu as costas,
mas assim, queria que ela ficasse ali;
sem precisar eu correr atrás dela,
o mesmo eu queria que as pessoas fizessem.
Ficar por gosto de mim;
mas devo ser um gosto amargo que nem aquele
que aprova pimenta, me aprova ao me prova.

Poeta eu poderia ser, mas poeta eu não posso ser.

Pra ser poeta tem que ter
o olhar sensível
eu daria uma boa poeta
meus olhos e meu olhar
são mais que sensíveis.
[*] Vejo mais que o além:
“Um menino atravessando a rua” - O que vê?
Ele tem que ter o foco em algo para poder atravessar,
é necessário crer em algo para chegar lá, seja qualquer crença.
Pode até crer no poste do outro lado, mas crendo e tendo objetivo, só vai.
Quem sabe ele tropece e se machuque, antes de chegar lá,
mas levanta e vá.
Talvez se ele manter muito foco no seu objetivo pode se esquecer de olhar pra os lados,
e será atropelado.
Normalmente, é só um menino atravessando a rua, olhando para os dois lados não há nada de errado; não para os outros […] mas eu encontro, eu encontro muitos erros.
[/*] 
Eu daria uma boa poeta
porque pra ser poeta
tem que ter olhos sensíveis
e olhos sensíveis eu tenho.
Mas pra ser poeta tem que ter 
talento nas palavras
e saber se expressar
palavras além do que o dicionário possa mostrar
sentimentos além dos que os clichês possam escrever
e isso eu não sei;
me enrolo e desembolo com as palavras
não sei me expressar e nem escrever;
pensamentos rápidos com uma lerda não rola,
e nem rima no improviso.
Então poeta eu poderia ser 
mas poeta eu não posso ser.


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Velha de pouca idade.

Eu esqueci quem eu sou; andei trilhas e trilhas e me perdi dentro de mim. Botei um tênis surrado, passei um perfume, botei uma roupa preta e uma make radical e sai pela madrugada andando perdida pelas ruas. Bebi um pocado, e já falava meio enrolado. Eu que pouco falo em publico, quase cheguei ao ponto de cantar. Eu que até então sou travada ao me comunicar e me expressar, cheguei a falar todos os meus pensamentos sem medo de gaguejar. Afinal, quem eu sou? A garota que saiu pelas ruas e conseguiu se soltar bebendo, ou aquela quieta do canto da sala de aula que normalmente está lendo um livro ou soltando poucas risadas com sua unica amiga? 
[*] E apesar de estar completamente dominada pela bebida fui careta.
O moço de muitos anos mais velho que eu me questionou de que minha idade eu não tenho problemas, afinal o que eu estava fazendo ali bebendo para esquecer? Eu dei uma bela resposta, lhe disse que eu posso ser assim tão nova mas posso ser mais madura do que ele que naquela idade estava me questionando quando na verdade se fosse bom o suficiente também não estaria ali bebendo. Depois daquela, senti um aperto no coração dele.  
Acho que depois dessa resposta, todos sentiram um aperto no coração. 
Uma garota tão nova falou aquilo com um tom de voz tão forte e tão séria, não é normal isso. Afinal, não é nada normal pois a garota sou eu.
Normalmente sou assim tão curta com as palavras e tão decidida no lugar onde quero chegar, mas no estado que eu estava não é normal eu ainda ter conseguido pensar.
Que diabos eu estava fazendo ali? Eu cheguei até ali para descontrair bebendo, para me esquecer, para me perder e parar de pensar tanto nos problemas, parar de ser tão responsável e tão linha reta e começo a ser careta com todos? 
Que bosta, eu tento e tento fugir de mim mas tudo que encontro é um poço de caretice. Tenho 60 anos? Não é possível que na minha idade eu seja assim tão velha. 

sábado, 22 de setembro de 2012

Psicopata inocente.


Sou má, sou cruel.
Tenho pensamentos apavorantes, falo absurdos.
Desejo inocentemente que algumas pessoas morram.
Sou uma psicopata inocente; mato gente apenas pela mente.
Mas mesmo assim, não deixo de ser psicopata.
[*] Uma garota da escola que eu sempre odiei, sempre me provocou, era típico vadia e exibida. Uma vez ela passou por mim de sainha rosa e curta, com mine top e os peitos saltados para fora, passou de nariz empinado e “esbarrou acidentalmente” em mim. Meus pensamentos foram os seguintes: Morre vadia, die bitch.
[*] Meu irmão mais novo sempre me provocou, uma vez á três anos admitíamos amar um ao outro. Ele com nove anos já tinha total liberdade do que eu tive com doze, sempre reclamei. Meu irmão mais velho reclamou que eu tive liberdade com doze o que ele teve com quinze, mas enfim. Meu irmão mais novo me incomodou uma certa vez, fez manha, fez drama e meus pais brigaram comigo e as palavras saíram de minha boca naturalmente: “Eu lhe odeio, quero que morra lentamente!”. Lembro que meus pais até brigaram comigo e disseram que meu irmão seria meu único familiar caso eles morressem, eu ri.

[*] Um ex-namorado meu, terminou comigo. Ele era típico garoto perfeito, eu o amei, eu o amava, eu o amo ainda, talvez. Ele era o garoto que sempre quis, porém ele de certo modo foi me provocando, e eu não suportei e pensei “Que se foda, só desejo a morte”.

[*] Uma amiguinha de um ex-namorado meu. Aí bebezinho, ai tchutchuco, blé. Várias vezes em um namoro meu, vi garotinhas chamando-o de apelidos carinhosos e pedindo-o em casamento; minha vontade de sacudi-las era mais que enorme. Meu desejo foi “Bitchs, morram!”.

Essa semana fui ao enterro de meu irmão, ele estava indo para o banco e reagiu ao  um assalto, faleceu. Será mesmo que foi o assaltante que o matou, ou eu que tanto desejei a morte dele?
Semana passada foi uma garota da escola que sempre a odiei, ela estava indo para a faculdade e seu ex-namorado a matou. Será que foi o ex-namorado paranoico que a matou, ou eu que fui estupida ao desejar a morte dela?
Meu ex-namorado entrou em uma pesada depressão e se matou, não pude ir em seu enterro pois ele foi enterrado em outro estado. Mas meus pensamentos foram: Será que foi ele quem se matou ou foi meu desejo rápido que o matou?
[*] Certamente meus pensamentos estão me atormentando; o banho de culpa está me dominando. Será que os matei inocentemente?
[*] E só para esclarecer, ainda não fiquei sabendo de nenhuma amiguinha de meu ex-namorado que tenha falecido; mas caso seja uma... cuidado ao atravessar a rua baby!